sexta-feira, 22 de abril de 2011

Geira Romana na Serra do Gerês



No passado dia 16 propus-me a realisar a Geira Romana/ Via Nova XVII na Serra do Gerês.
Assim sendo percorri o traçado entre as Milhas XII e XXXIX, mais concretamente entre o lugar de Ribeira da Pala em Paredes Secas/Amares e a Paróquia de Santa Maria do Riocaldo/Lobios.
Após de no ano passado ter realizado em Montalegre o traçado correspondente à Via Nova, não podia de modo algum perder esta oportunidade e aproveitar para testar as minhas capacidades.
Inicio a trilha às 06:30, ainda antes do levantar da Aurora. E nos primeiros raios de sol já me encontrava em terras bourenses. Não fiz o trabalho de casa  e como tal tive alguns dissabores. Só que História é História e como tal tinha de calcorrear todo o trajecto.
É uma rota lindissima e digna de ser presenteada pelo seu uso. Curiosamente a certa altura disse para mim mesmo, que deveria estar a acordar os lagartos, as cobras e os sardões todos. Era impressionante a azafana que se fazia ouvir. Continuando, a chegar a Covide perde um pouco de interesse pois tem-se de percorrer o asfalto até S.João e aí há duas rotas possiveis: ou pelo meio da aldeia ou pela zona das empresas de turismo de montanha. Chega-se por fim, ao desvio para a Albergaria e inflete-se para junto da Albufeira das Furnas, na Bouça do Gavião. Seguindo-se a Bouça da Mó. Já na Albergaria, depois de atravessar a ponte da Ribeira da Maceira, toma-se para a ponte de S.Miguel.
Eu para aumentar o nível de esforço fui subir a Mata de Palheiros. O entusiasmo era tanto que quando dei por ela, estava a afastar-me muito da zona de fronteira, pois a vegetação era muito densa por essas bandas. Em Paleiros não havia trilho e como tal fui tentando encontrar mais a direito percorrendo caminhos de animais até dar de caras com o estradão que vai para a Amarela. Aos 40 kms já levava 960 metros de subida acumulada. Segue-se a Portela do Homem. E daqui ao Rio Caldo é um pulinho. Média de 6.3 kms/h.
Após a paragem para almoçar, tomei o caminho de volta. Ainda no lado galego vi o maior sardão avistado em toda a minha vida; mas não tive tempo de o eternisar(foto) .. escapuliu-se num ápice. Quando dei por mim de novo em solo luso tive de repousar demoradamente, pois estava todo roto e sintia-me muito mal. Recordo que nos primeiros 47 kms nem 1,5 l de água ingeri. Caminhando devagar atravessei a Albergaria, não esquecendo aquela aberração junto à ponte de S.Miguel.
Após Covide as forças voltaram-me e foi quase sempre a rasgar. Já estava a começar a caminhar para se pôr noite.
Terminando 91 kms depois no inicio do trilho.
Eram quase 22h.
Média global de 6.3 kms/h


quinta-feira, 14 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bosque do Beredo

Pelo bosque dentro ...
Cabeços da Fumarada
Ribeiro do Beredo
uma silha (entre várias)
Planalto da Mourela
O início da Paradela