terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pias

Cortelho 
Bloco granítico... com uma forma algo peculiar


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Entre Avelar e o Arroio

O rei dos líquens: respira-se ar puro
Fonte de Ventozelo
Branda da Lombardinha
O Paraíso e o Ramiscal

Avelar, Fojo da Cabrita, Branda da Lombardinha

À (re)descoberta das paisagens a montante de Avelar

Entre o Soajo e a Peneda

O caminho de Cabreiro ao Mezio

Chã do Fontão

Bloco granitico onde se destaca a 'pia'

Fojo da cabrita

Branda da Lombardinha

Nascentos do Arroio

Couto Grande (entre o Ramiscal e o Arroio)

Não .. não é Gizé e nem do Egipto

Rio e vale do Rasmiscal

Aldeia de Avelar

Calçada na chegada a Avelar

..Um agradecimento especial aos companheiros de aventura

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dando a conhecer as serranias da Peneda

Lameirões no Vale Glaciário do Vez
Estava prometido há meses, mas as circunstâncias da vida não permitiram a sua realização antes
Chegada à Sra da Guia, estavam 2º positivos de temperatura ambiente e os solos cobertos de gelo e geada.
A rota por mim definida continha 20,5 milhas de distância, com acumulados ascendentes superiores a 1.500 metros.
Cumpriram-se somente 17,5 milhas e cerca de 1.200 metros de ascendente

Inicia-se a caminhada e apesar do frio, demonstram estar radiantes com os desfios que se lhes adivinham. fiz questão de a cada passo dado lhes narrar o pouco que conheço das paisagens que iamos percorrendo.
O primeiro ponto de interesse foi sem qualquer dúvida, os blocos erráticos existentes em todo este magnífico vale. Tal fenómeno geológico que nos remonta a quando a terceira grande fase da desglaciação da Terra faz-nos perceber como estes grandes blocos de rocha eram transpostados pelos gelos e por vezes a grandes distâncias.
Blocos erráticos no Vale Glaciário do Vez
 Seguem-se as brandas do Furado e depois a do Real, belíssima em dias de neve. Estamos em paisagens deslumbrantes e de muitos encantos. Vêem-se em tão belo cenário gado bovino e é claro garranos. Da margem direita do Vez vê-se imponente o Outeiro de Bois, a quem ninguém fica indiferente. Por fim, encontramo-nos perante a parte mais dificil do dia, a subida ao Alto da Peneda. Seguindo um antigo trilho quase todo fechado, ascendemos em paralelo com uma linha de água -que por estes dias invernais nos prenda com uma pequena, mas bela cascata
éis o ponto mais alto do dia (1374 m) e após o baptismo obrigatório da subida ao marco geodésico, fomos percorrendo os castelinhos, à procura de um antiga caminho que aparece no fabuloso trabalho de campo cartográfico de 1949; iniciando a sua busca pela Garganto do Eiró.
Valeu largamente o esforço, a imagem da passagem fala por si
Caminhando ao longo da Corga do Portal Lameira, seguimos para a Branda de Bosgalinhas e depois São Bento do Cando. Local apropriado para retemperar forças.
Infelizmente desta vez o café local estava fechado.
Segue-se a descida para o Rio pomba, passado pelas moreias e vegetação muito húmida e densa. Entra-se numa zona de carvalhal, que mais parecem flores de Outono; é a Lameira dos Carvalhos ... e é impressionante a cortina imponente do maciço central da Peneda.
Após a passagem do Pomba (815 m) sobe-se para a Chã do Monte (1.024 m). Sucedem-se os pequenos pântanos e a sublime antiga mini-hidrica da povoação da Peneda

Aqui nem o melhor dos guias precisa de expressar as suas palavras. O encanto natural e construido é de tal forma idílico, que os 'turistas' sentem-se no Olimpo Herminio. É verdade, sentem-se na casa dos deuses celestiais, muito para além do que vai na nossa imaginação humana. As pessoas dão aso às maravilhas que os seus olhos deslumbram e os seus corpos sentem.
Como infelizmente, já havia alguém muito cansado, optei por percorrer o caminho dos romeiros até à Bouça dos homens

em vez de seguir até às fragas da Meadinha e Santuário da Nossa Senhora da Peneda e subir o maciço pelo Colado da Fonte.
O fascinio dos visitantes ia-se sucedendo a cada passo e ninguém consegue ficar indiferente à Penameda Pequena (1.268 m), trata-se de um afloramente rochoso único.

Depois de atravessado o rio Milharas. Lembro que este pequeno rio durante o seu pequeno curso, é designado por 4 nomes: Milharas, Pomba, Grande e Veiga.
Estavamos na recta final, em direcção ao Batateiro. Entra-se no famoso pinhal do megalítico,
reconhecidamente o 2º local mais importante em todo o concelho de Melgaço, no que toca a vestígios dos nossos antepassados, depois de Castro Laboreiro.
Um último esforço até ao marco geodésico da Cesta (1.132 m). apesar da noite que já se começava a abater, em especial dos pontos mais altos; estes já sem qualquer raio de visão. era perceptível pelas suas distâncias o esforço fisico e mental que os convidados tiveram de suportar, para além do muito frio que se fazia sentir.
Segue-se a Branda da Aveleira, passando pelo rio do mesmo nome. Era a terceira vez num dia, numa mesma caminhada, que tais passagens eram feitas por pedras sobre as linhas de água.
É um privilégio ter sido eu a mostrar tal aldeia a pessoas que muito provavelmente a usufruirão como destino turístico no futuro.
Por fim, é chegada ao ponto de partida, com cerca de quatro dezenas de animais à nossa espera, felicitando os aventureiros.

Um dia fabuloso
com promessas de aqui voltarem
e desejos de outras aventuras

Estarei sempre disponivel para os guiar e presentear

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Serra da Peneda

Está quase ...
Aproxima-se mais uma pequena rota, 32 kms para um dia,
dando a conhecer às pessoas um pouco das nossas belezas naturais
» o contacto com animais que vivem livremente em tais serranias
» episódios geológicos inconfundiveis das várias fases da grande desglaciação do planeta Terra
» nascente de um dos mais belos rios de Portugal
» o encontro com as tradições das nossas gentes
» a (re)descoberta de marcos históricos, culturais e religiosos

O gozo da montanha faz-nos sentir livres e ajuda-nos a vencer as várias dificuldades que se adevinham

Em Fevereiro com tempo mais frio foi assim, caiu um grande nevão quando fui fazer sozinho um reconhecimento
e agora ... como será?




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Aboim da Nóbrega


Em Dezembro de 2005

Esta terra guarda em seus recantos pequenas partes de uma infância que a vida me previligiou.
Pequenos encantos que me marcaram e jamais abdicarei
..procurarei brevemente recordar de novo as suas belezas invernais

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cogumelos... e o misterioso reino dos fungos

(Macrolepiota procera)
Cada estação do ano é-me especial e cada qual tem as suas particularidades, as suas belezas e seus encantos.
Temos aqui exemplares de vários da grande família dos cogumelos. 
O macrolepiota procera, também conhecido por parasol, frade ou roca,... para além da sua grande beleza, identifica-se facilmente por ter um anel na parte inferior do chapéu, entre muitos outros pormenores.
O Grupo dos laranjinhas que se seguem, suspeita-se que sejam Laccaria laccata. Mas só um verdadeiro especialista em fungos, poderá dar ou não razão.
E por fim, destaco a quase dezena de exemplares fotografados, comgumelos vermelhos com pintinhas brancas. São dos Amanita muscaria, Mata-moscas ou Mata-bois. É um cogumelo tóxico para o ser humano e provoca alucinações. ao que parece está numa das ilustrações do livro "Alice no País das Maravilhas"

Agradeço para deixar um agradecimento especial à Pyrenaica, pelas informações prestadas