sábado, 18 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

GR.28 - por Montes e Vales de Arouca

Nos passados dias 9 e 10, dois montanheiros propuseram-se a realizar o GR.28 e com dormida em bivaque (selvagem).
Trata-se de uma Grande Rota anunciada com 90 kms; mas na verdade respeitando o seu itinerário original ronda os 80 kms.
Declara-se que é impossivel a realizar nos seus actuais modos; não existe nem bote, nem barco para atravessar o rio Paiva. Seria um exagero pedir ao Município local, a construção de um passadiço ou algo do género.
Ligou-se para o posto de turismo local e aconselharam-nos a atravesar o rio pela povoação de Espiunca. Para além de já ser muito mau o trajecto de Alvarenga até Arouca, em estradão ou asfalto, não se vai por um dos mais belos encantos deste GR que são: os moinhos de Canelas, a praia do Vau e a Cascata da Estreitinha.
Realizamos um total de 86,5 kms e desníveis acumulados num total de 8.200 metros, com início e chegada no Museu Municipal; num total de 20 horas de caminhada.
Há muto tempo já que desejava o realizar e finalmente estavam reunidas as condições para o fazer.
Percorrer Arouca pelos montes e vales das serras da Freita, Arada e Montemuro é algo que deixa qualquer um fascinado; quem conhece bem estas terras, sabe ainda melhor do que aqui falo.
Pode-se dividir o GR em duas partes: De Arouca até Além Barco (a seguir a Meitriz) e de Alvarenga até ao início do trilho. O primeiro é de um encanto soberbo e personifica verdadeiramente o porquê de adorarmos tanto a montanha -ela apaixona-nos. O segundo, alcatrão e mais alcatrão, estradão e mais estradão, o que normalmente evitamos e quase sempre repudiamos.
Mais, peca por vezes por passar nas fraldas de locais emblemáticos e não nos seus epicentros; por exagerar por caminhos sem interesse algum aos visitantes, obrigando-os a percorrer distâncias mais longas; a já generalizada má manutenção da sua rota ("é um problema geral das entidades produtoras"), ou não revalidam as marcas pedestres ou então em pontos chaves, como as encruzilhadas, simplemente muitas vezes não existem.

Haver vamos se terá interesse fazer este GR num estilo Non Stop.

O meu muito obrigado ao JJ pelo fabuloso trabalho em quase toda a logística.
Na próximo terá de ser um pouco mais rapidito, a lentidão cansa-me
"brincando falando sério"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Por montes e vales de Arouca

A algumas horas de iniciar o GR.28- Por Montes e Vales de Arouca, fui realizar um pequeno treino, leve, para relaxar um pouco os músculos. Propus-me a caminhar na ciclovia.
Iniciando em V.N.Famalicão, percorri a antiga linha de comboio até às Fontaínhas.
Foram quase 4 horas a caminhar, num total de 25 kms (incluindo o retorno pela mesma trilha)

Que a aventura comece...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Serras de Pias, Castiçal e Santa Justa

Prometia-nos um dia de chuvas e aguiaceiros intensos.
Em vez da Serra do Geres, fomos em busca de outros lugares.
Partindo junto ao Parque da Cidade de Valongo.
Toma-se inicialmente o percurso ecológico e mais adiante eventuramo-nos pelas matas de Santa Justa.
Era impressionante os imensos vestígios de trilobites, sentia-lhes 'o rasto'.
Sobe-se pelo Alto do Castelo, são muito apeteciveis as fragas aqui existentes.
Utilizando a ponte da linha do comboio, atravessa-se o rio Ferreira.
Caminhamos em busca do Alto da Serra de Pias (384 m). É um bellissimo cenário para parapente.
Desce-se até à povoação de Aguiar de Sousa.
Adiante é indescrítivel a enorme beleza dos quartzitos da Parque Natural da Sra do Salto e conseguimos perfeitamente ter a percepção das forças que as águas do agora rio Sousa exerceram (durante milhões de anos), para romper de tal forma tais materiais rochosos.
Após o açude, passa-se de novo o rio Sousa, avistando os vestígios da Torre local.
Atravessando o Vale de Torno éis a Serra do Castiçal (324 m).
Segue-se a aldeia de Belói, atravessando o rio Ferreira por último.
E passando pelas Fragas do Diabo, temos as azenhas: do Vicente, da Tucha e das Oliveiras -estamos em pleno Parque Paleozóico.
Tudo é encanto e beleza
exceptuando a estupidez da acção humana que insiste em poluir os nossos rios (em vez de os rentabilizar e tornar atrativos), deixando um péssimo odor nauzeabundo que paira no ar,
quebra-se o encanto
Incrivelmente ainda se veêm nestas beiras fluviais algumas garças, voando livremente; um encanto de formosura.
Estamos na bela aldeia de Couce. Paisagem magnífica. Nem dá para acreditar que estamos na zona metropolitana da segunda maior cidade portuguesa, isto se nos esquercermos da côr e do cheiro do rio Ferreira.
Era um dia de chuvas intensas e o leito do rio corria grande, agora imaginem em épocas de estio.
E éis o teste mais díficil do dia, a dura subida depois da povoação do Couce. Toma-se um caminho à esquerda, de calhaus e pedras soltas, até à torre de vigia na Serra de Santa Justa (266 m); km e meio com um ascendente impressionante.
Daqui se deslumbra mais à esquerda o antigo sanatório local.
Após as capelas da Santa Justa e Santa Rufina, chegamos por fim ao ex-líbris do dia - o Fojo das Pombas. Num a parte nunca vi fetos com tamanha envergadura.
Recorde-se de que toda a região tem um riquíssimo património mineiro; muitas delas antiguíssimas, como as minas romanas de ouro.
Talvez um dia me dedique à espeleologia, em busca do desconhecido.
Por fim, retoma-se o já anteriormente efectuado percurso ecológico, pelo parque da cidade, até ao início da trilha.

Um agradecimento muito especial ao meu guia e companheiro de aventura J.Preguiçoso.
Deve ter sido muito difícil me suportar.

2.562 metros de desnível acumulado
30,7 kms no total

Mais informações:
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=209:no-rasto-das-trilobites&catid=6:artigos&Itemid=80

domingo, 5 de dezembro de 2010

O encanto em matas geresianas


Uma imagem que vale por mais de mil palavras