quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Abraçando as matas da Assunção


Após o decorrer de um dia algo tumultuoso, já passava do meio da tarde ...
mochila às costas com as provisões minimas necessárias, máquina fotográfica em punho e um bom par de botas, toca a percorrer as matas da Assunção, calcorreando alguns velhos trilhos, por vezes, fechados.
Com alguns cenários dignos de registo e a luz solar a escaciar cada vez mais rápido, tinha por objectivo um trajecto há já algum tempo não percorrido, que normalmente seria feito em 5 ou 6 horas; dando especial importância à interpretação das coisas.

Inicialmente a rota perde algum interesse por se caminhar bastante tempo em piso de alcatrão e depois paralelo, «como sinto falta da nossa antiga calçada» .. mas logo que se entra em definitivo na mata, o entusiasmo cresce e o encontro de pontos de referência é sempre uma grande alegria. Agradava-me principalmente voltar à desiganada "sala de visitas". Trata-se de uma zona com uma flora tão verdejante, que faz inveja  a alguns locais que existem por esse mundo fora que previligiam de uma protecção e cuidado especial (como vemos nas fotos a seguir)


Éis a chegada ao Santuário da Assunção(443 m) logo após, já a noite se tinha começado a abater por estas terras (como é visivel nas fotos mais adiante). Posto um breve descanso, quando tentava reiniciar a descida pelas matas, um bom homem local que zela pela limpeza na zona envolvente à dita capela, agraciou-me com uma demorada conversa. Ou como se diz entre as gentes do povo «a dar água sem caneco».

Posto isto, há que galgar pelo meio das matas a baixo, recorrendo, é claro, a uma iluminação suplementar ... e em menos de 1 hora já tinha vencido os quase 400 metros de desnível e chegado ao ponto de começo.









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